Título: Nunca fui santo
Autor: Marcos Reis - Publicado por Mauro Beting
Gênero: Biografia
Editora: Universo dos livros
Ano: 2012
Páginas: 167
O livro é uma autobiografia da sua vida profissional, contada de maneira simples e bem resumida, onde ele fala dos clubes por onde passou até chegar ao Palmeiras, dos primeiros jogos, das defesas que o consagraram, e também das falhas. Conta sua passagem pela seleção, do amor pelo seu clube e outros motivos que o fez recusar a proposta de jogar no exterior, além de contar algumas situações hilárias. Uma leitura leve, simples, e muitas vezes divertida. Recomendo à todos que admiram a arte do futebol, inclusive aos NÃO palmeirenses como eu! Pq quem gosta do esporte em si, admira os bons profissionais indiferente da camisa que eles vestem. Marcos é admirável, não só como profissional mas também pelo que demonstra ser como pessoa. Precisamos de mais profissionais assim; com bom caráter, personalidade e amor à camisa! Uma pena ele ter parado tão "cedo..."
"Fomos campeões Paulistas, Rio-São Paulo, Brasileirão, Copa do Brasil, Mercosul. Um monte de títulos. E eu lá no banco de reservas, dando volta olímpica mas sem aquele gostinho de realmente ter participado.
Como titular desde 99 ganhei pouca coisa. Peguei uma época do Palmeiras que era uma desgraça. Passei mais raiva do que dei volta olímpica"
"O Sérgio me convidou para jantar na sogra dele. Voltamos tarde e a concentração onde eu morava já estava fechada. Ele ofereceu para eu ir dormir aquela noite na casa dele. No dia seguinte me convidei pra jantar na sogra dele de novo. Acabei dormindo de novo na casa dele. Ele me convidou para ficar até o fim de semana. Fiquei um ano e meio..."
"Eu e o Rogério Ceni só não somos os últimos dos moicanos nos clubes brasileiros pq não temos cabelo pra tanto. Não faltaram oportunidades no Brasil e fora dele para que saíssemos. Preferíamos ficar."
"O Rogério Ceni era o preferido para ser goleiro titular do Brasil. Ainda bem que o treinador era 100% fechado comigo. Eu tinha sido goleiro dele no Palmeiras. É uma posição de confiança do treinador, isso ajudou muito. Recebi o maior apoio do Rogério e do Dida durante a copa, eles sempre foram amigos. A convivência foi ótima, nos divertíamos muito. Acabava o treino, a gente fazia disputa de pênaltis. Claro que o Rogério ganhava todas. Ele catava tudo e ainda batia melhor que todo mundo!"
"Uma bola sobrou espirrada na entrada da área. Estava 6 x 2 pra eles. Eu poderia defendê-la com a mão, mas quis dar um bico pra frente, pra longe do estádio - justamente onde eu queria estar. Estava com tanto ódio de ter tomado 6 gols que furei a bola feio. Já tinha tomado dois frangos. Levei um ainda pior. O Adãozinho, nosso volante, que estava no lance, só conseguiu falar "Misericórrrrrrrdia Marcos" com uns 7 erres caipiras. Um pra cada gol do vitória naquela noite."
"Eu, o Sérgio e o Carlão havíamos estudado as cobranças do Corinthians.Estava tudo decorado. Eu sabia onde cada um batia os penaltis. Mas na hora tudo muda. Então pensei: "Vou mudar o canto pq eles tb vão mudar" Eles repetiram o canto das cobranças. Eu pulando no outro, intuição zero da minha parte. Aí sobrou pro Marcelinho carioca. Se eu defendesse a gente estaria na final. Resolvi arriscar o mesmo lado que ele tinha batido contra o Rosário no Pacaembu. Deu tudo certo. Foi uma das maiores festas que fizemos, não só por termos eliminado mais uma vez nosso principal rival, mas tb pelo ambiente que parte da imprensa havia criado contra nosso time."
Autor: Marcos Reis - Publicado por Mauro Beting
Gênero: Biografia
Editora: Universo dos livros
Ano: 2012
Páginas: 167
O livro é uma autobiografia da sua vida profissional, contada de maneira simples e bem resumida, onde ele fala dos clubes por onde passou até chegar ao Palmeiras, dos primeiros jogos, das defesas que o consagraram, e também das falhas. Conta sua passagem pela seleção, do amor pelo seu clube e outros motivos que o fez recusar a proposta de jogar no exterior, além de contar algumas situações hilárias. Uma leitura leve, simples, e muitas vezes divertida. Recomendo à todos que admiram a arte do futebol, inclusive aos NÃO palmeirenses como eu! Pq quem gosta do esporte em si, admira os bons profissionais indiferente da camisa que eles vestem. Marcos é admirável, não só como profissional mas também pelo que demonstra ser como pessoa. Precisamos de mais profissionais assim; com bom caráter, personalidade e amor à camisa! Uma pena ele ter parado tão "cedo..."
"Fomos campeões Paulistas, Rio-São Paulo, Brasileirão, Copa do Brasil, Mercosul. Um monte de títulos. E eu lá no banco de reservas, dando volta olímpica mas sem aquele gostinho de realmente ter participado.
Como titular desde 99 ganhei pouca coisa. Peguei uma época do Palmeiras que era uma desgraça. Passei mais raiva do que dei volta olímpica"
"O Sérgio me convidou para jantar na sogra dele. Voltamos tarde e a concentração onde eu morava já estava fechada. Ele ofereceu para eu ir dormir aquela noite na casa dele. No dia seguinte me convidei pra jantar na sogra dele de novo. Acabei dormindo de novo na casa dele. Ele me convidou para ficar até o fim de semana. Fiquei um ano e meio..."
"Eu e o Rogério Ceni só não somos os últimos dos moicanos nos clubes brasileiros pq não temos cabelo pra tanto. Não faltaram oportunidades no Brasil e fora dele para que saíssemos. Preferíamos ficar."
"O Rogério Ceni era o preferido para ser goleiro titular do Brasil. Ainda bem que o treinador era 100% fechado comigo. Eu tinha sido goleiro dele no Palmeiras. É uma posição de confiança do treinador, isso ajudou muito. Recebi o maior apoio do Rogério e do Dida durante a copa, eles sempre foram amigos. A convivência foi ótima, nos divertíamos muito. Acabava o treino, a gente fazia disputa de pênaltis. Claro que o Rogério ganhava todas. Ele catava tudo e ainda batia melhor que todo mundo!"
"Uma bola sobrou espirrada na entrada da área. Estava 6 x 2 pra eles. Eu poderia defendê-la com a mão, mas quis dar um bico pra frente, pra longe do estádio - justamente onde eu queria estar. Estava com tanto ódio de ter tomado 6 gols que furei a bola feio. Já tinha tomado dois frangos. Levei um ainda pior. O Adãozinho, nosso volante, que estava no lance, só conseguiu falar "Misericórrrrrrrdia Marcos" com uns 7 erres caipiras. Um pra cada gol do vitória naquela noite."
"Eu, o Sérgio e o Carlão havíamos estudado as cobranças do Corinthians.Estava tudo decorado. Eu sabia onde cada um batia os penaltis. Mas na hora tudo muda. Então pensei: "Vou mudar o canto pq eles tb vão mudar" Eles repetiram o canto das cobranças. Eu pulando no outro, intuição zero da minha parte. Aí sobrou pro Marcelinho carioca. Se eu defendesse a gente estaria na final. Resolvi arriscar o mesmo lado que ele tinha batido contra o Rosário no Pacaembu. Deu tudo certo. Foi uma das maiores festas que fizemos, não só por termos eliminado mais uma vez nosso principal rival, mas tb pelo ambiente que parte da imprensa havia criado contra nosso time."
Ler é Conhecimento e Conhecimento é educação.Parabéns pelo seu trabalho, multiplicando saberes sobre como se faz a Educação! Tem um Selo/Prêmio neste link:
ResponderExcluirhttp://impactodapedagogiamoderna.blogspot.com.br/2012/10/selos-e-premios-de-presente.html
passe lá. é só pegar!
Sucessos e Parabéns
Impacto da Pedagogia Moderna
Obrigada Julia! =)
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