Um blog criado a 4 mãos, uma parceria entre irmãs, para comentarmos sobre os livros que lemos, e compartilhar opções de boa leitura.
Escolha um livro, pegue uma xícara de café e venham me desfolhar, sintam-se à vontade.
terça-feira, 27 de janeiro de 2015
Jim Morrison, por ele mesmo.
Título: Jim Morrison, por ele mesmo.
Autor: Alberto Marsicano
Editora: Martin Claret
Gênero: Música / Biografia
Ano: 2005
Páginas: 184
Assim como os demais livros da coleção, trata-se quase que integralmente de uma compilação de relatos sobre o músico, retirados principalmente da biografia "Riders on the Storm" do baterista John Densmore, companheiro de banda e um dos amigos mais próximos de Morrison.
O livro pode ser considerado como a porta de entrada para quem quer conhecer
mais do polêmico vocalista do The Doors, mas para que já é fã, as informações dadas e
comentadas não serão novidades.
No primeiro terço do livro, bastante focado no livro de Densmore, o leitor é situado
na relação que Jim mantinha com sua faceta mítica, sua relação com drogas, xamanismo e com todos ao seu redor.
O ponto mais interessante do livro vem em seguida, 7 entrevistas datadas de 1967 a 1971, talvez a única parte do livro que podemos considerar "por ele mesmo."
O ponto alto são as conversas onde se debate sobre o caso mais polêmico da banda e de Jim Morrison; o show em Miami que causou sua prisão, levou Jim aos tribunais e derrubou comercialmente a imagem do grupo.
O último terço do livro é dedicado à notícias e artigos de jornais, durante a ascensão e queda de Morrison até os anos seguintes à sua morte.
É um livro simples, uma breve apresentação do mito Jim Morrison e seu impacto. Torna-se repetitivo justamente por reunir compilações sobre os mesmos assuntos.
Ainda assim é uma leitura válida, como disse, uma porta de entrada para uma figura icônica e misteriosa como Jim Morrison.
Resenhado por Marcelo Kudo.
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Dicas de leitura
às
16:54
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Biografia Música
segunda-feira, 19 de janeiro de 2015
O Cavalo amarelo
Título: O cavalo amarelo
Autora: Agatha Christie
Editora: Altaya
Gênero: Romance policial
Ano: 1961
Páginas: 203
Em uma velha casa chamada "O cavalo amarelo" vivem 3 velhas bruxas, uma delas diz conseguir matar as pessoas à distância, pelo poder da mente, fazendo-as desenvolver doenças que as levem à morte. Mark acha isso uma "babaquice" sem a mínima possibilidade real.
Em seu leito de morte, uma mulher relata seus segredos a um padre e lhe entrega uma papel, na mesma noite ele é misteriosamente assassinado, e em sua bota é encontrada uma lista de nomes. Essas pessoas, uma a uma, vão adoecendo e morrendo.
Mark se vê em um impasse, por um lado pessoas morrendo misteriosamente, por outro histórias de bruxaria e poderes dos quais seria loucura acreditar.
Além disso, quem teria assassinado o padre?
Intrigado, ele segue uma incansável pesquisa e planos para descobrir o que está acontecendo, enquanto ele próprio narra os acontecimentos ao leitor.
O que estaria por trás dessa trama? Seria realmente possível que esses poderes sobrenaturais se tornassem reais?
Será que você, leitor, consegue desvendar o mistério?
Experimente!
Se não conseguir, Mark lhe conta o que ele descobriu! ;)
Postado por
Dicas de leitura
às
21:29
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Romance Policial
segunda-feira, 12 de janeiro de 2015
Antes que eu Morra
Título: Antes que eu Morra
Autor: Luís Erlanger
Gênero: Romance Policial
Editora: Record
Ano: 2014
Páginas: 319
O psicanalista Bernardo Gennus registra as sessões de um de seus pacientes e deixa autorização para publicá-las após sua morte. (Do psicanalista)
Do paciente em questão não sabemos o nome, idade ou onde vive, apenas embarcaremos com ele numa narrativa única, somente sob seu ponto de vista da história.
O paciente cita que sabe um pouco sobre muita coisa, dessa forma ele constrói e desconstrói a narrativa, o assunto se ramifica em várias vertentes com sacadas inteligentes, bem humoradas ou mesmo informações inúteis sobre vários eventos e coisas deveras relevantes ou não para a história em si, e volta ao ponto inicial de forma muito envolvente e sem perder o ritmo da narração.
O que poderia ser uma discurso cansativo e arrastado, nos surpreende logo no início, o personagem central tem uma narrativa rápida, num ritmo intenso, e uma excelente capacidade de criar frases num frenesi quase visceral, dessa forma ele descreve como se envolveu sem querer numa trama de corrupção política, sexo, drogas e até assassinato, envolvendo um deputado.
A história é muito bem escrita, criativa, original, nunca me deparei com uma narrativa assim, ela mantem o leitor preso àquela avalanche de informações que o protagonista narra no divã, fazendo com que você se sinta o psicanalista Bernard. (Que no livro não fala, foi pago só pra ouvir!)
Ao mesmo tempo que é complexo, confuso e extremamente impactante ele te envolve e te deixa confusa tentando assimilar tanta informação que causa câimbra no cérebro.
O desfecho é inteligente e criativo e só acontece de fato na última página!
Minha opinião pessoal? Se gostei ou não?
As duas coisas! É o tipo de livro que você TEM que ler pra saber, horas num ritmo tão rápido quanto à narrativa, horas devagar para conseguir sorver tanta informação. É um livro diferente de tudo que já li e vale a experiência!
Acho que é exatamente isso que o autor queria despertar no leitor. Conseguiu.
Autor: Luís Erlanger
Gênero: Romance Policial
Editora: Record
Ano: 2014
Páginas: 319
O psicanalista Bernardo Gennus registra as sessões de um de seus pacientes e deixa autorização para publicá-las após sua morte. (Do psicanalista)
Do paciente em questão não sabemos o nome, idade ou onde vive, apenas embarcaremos com ele numa narrativa única, somente sob seu ponto de vista da história.
O paciente cita que sabe um pouco sobre muita coisa, dessa forma ele constrói e desconstrói a narrativa, o assunto se ramifica em várias vertentes com sacadas inteligentes, bem humoradas ou mesmo informações inúteis sobre vários eventos e coisas deveras relevantes ou não para a história em si, e volta ao ponto inicial de forma muito envolvente e sem perder o ritmo da narração.
O que poderia ser uma discurso cansativo e arrastado, nos surpreende logo no início, o personagem central tem uma narrativa rápida, num ritmo intenso, e uma excelente capacidade de criar frases num frenesi quase visceral, dessa forma ele descreve como se envolveu sem querer numa trama de corrupção política, sexo, drogas e até assassinato, envolvendo um deputado.
A história é muito bem escrita, criativa, original, nunca me deparei com uma narrativa assim, ela mantem o leitor preso àquela avalanche de informações que o protagonista narra no divã, fazendo com que você se sinta o psicanalista Bernard. (Que no livro não fala, foi pago só pra ouvir!)
Ao mesmo tempo que é complexo, confuso e extremamente impactante ele te envolve e te deixa confusa tentando assimilar tanta informação que causa câimbra no cérebro.
O desfecho é inteligente e criativo e só acontece de fato na última página!
Minha opinião pessoal? Se gostei ou não?
As duas coisas! É o tipo de livro que você TEM que ler pra saber, horas num ritmo tão rápido quanto à narrativa, horas devagar para conseguir sorver tanta informação. É um livro diferente de tudo que já li e vale a experiência!
Acho que é exatamente isso que o autor queria despertar no leitor. Conseguiu.
segunda-feira, 5 de janeiro de 2015
Como Quebrar a Maldição de um Dragão (Volume IV)
Título: Como Quebrar a Maldição de um Dragão
Autora: Cressida Cowell
Editora: Intrínseca
Páginas: 238
Ano: 2010
Esse é o 4º livro da série que para mim é uma das melhores séries infanto-juvenil.
No fim do livro anterior, "Como falar Dragonês" alguém foi picado por um Dragão chamado Vorpente Venenosa que tem um veneno letal, e o antídoto é o Vegetal-cujo-nome-ninguém-ousa-dizer. (O que me parece uma referência-brincadeira com Lord Valdmort!), logo percebemos que o enfermo é Perna-de-Peixe, o que deixa Soluço desconcertado em busca de uma solução!
E como nada é fácil na vida de Soluço, Perna-de Peixe só tem até as 10:00 do outro dia e o vegetal só é encontrado num outro continente chamado: "América". Inviável mesmo que Soluço fosse com o Dragão mais rápido de toda Ilha de Berk, bem porque é inverno em Berk, aliás o inverno mais frio dos últimos 100 anos, a maioria dos Dragões estão hibernando, todos os mares estão congelados, e o melhor meio de locomoção é usar os trenós puxados por Dragões-de-trenó-dentes-de-saber.
Mas pra sua sorte, ou azar, ele fica sabendo que existe um exemplar do Vegetal-cujo-nome-ninguém-ousa-dizer (pois da azar), e que no caso é uma Batata!!!! Na tribo vizinha, a tribo dos Histéricos, liderada por Norberto; o Demente, que tem fama de atirar o machado primeiro e perguntar depois. E como se não bastasse, ainda devem tomar cuidado com um dos dragões mais terríveis, o Garra-da-Destruição.
E para isso Soluço conta com a ajuda de Camicazi filha de Bertha-a-Peituda chefe da Tribo-das-Ladras, Banguela seu Dragão-de-Jardim, e Caolho um Dragão Dente-de-Sabre.
Banguela continua carismático e aprontando suas "artes."
As ilustrações estão cada vez melhores, dando ao livro uma característica 100% lúdica.
A narrativa é leve, despretensiosa, continua engraçada de forma à agradar a crianças e adultos.
Recomendo!
Autora: Cressida Cowell
Editora: Intrínseca
Páginas: 238
Ano: 2010
Esse é o 4º livro da série que para mim é uma das melhores séries infanto-juvenil.
No fim do livro anterior, "Como falar Dragonês" alguém foi picado por um Dragão chamado Vorpente Venenosa que tem um veneno letal, e o antídoto é o Vegetal-cujo-nome-ninguém-ousa-dizer. (O que me parece uma referência-brincadeira com Lord Valdmort!), logo percebemos que o enfermo é Perna-de-Peixe, o que deixa Soluço desconcertado em busca de uma solução!
E como nada é fácil na vida de Soluço, Perna-de Peixe só tem até as 10:00 do outro dia e o vegetal só é encontrado num outro continente chamado: "América". Inviável mesmo que Soluço fosse com o Dragão mais rápido de toda Ilha de Berk, bem porque é inverno em Berk, aliás o inverno mais frio dos últimos 100 anos, a maioria dos Dragões estão hibernando, todos os mares estão congelados, e o melhor meio de locomoção é usar os trenós puxados por Dragões-de-trenó-dentes-de-saber.
Mas pra sua sorte, ou azar, ele fica sabendo que existe um exemplar do Vegetal-cujo-nome-ninguém-ousa-dizer (pois da azar), e que no caso é uma Batata!!!! Na tribo vizinha, a tribo dos Histéricos, liderada por Norberto; o Demente, que tem fama de atirar o machado primeiro e perguntar depois. E como se não bastasse, ainda devem tomar cuidado com um dos dragões mais terríveis, o Garra-da-Destruição.
E para isso Soluço conta com a ajuda de Camicazi filha de Bertha-a-Peituda chefe da Tribo-das-Ladras, Banguela seu Dragão-de-Jardim, e Caolho um Dragão Dente-de-Sabre.
A série é descrita como se fossem as memórias de Soluço, o
maior herói Viking que já existiu. Mas na época ele era apenas um garoto
magricela, baixinho e normal.... muito normal.
E Cressida Cowell as tivesse traduzido do antigo norueguês, o que ela fez com grande satisfação pois ela foi criada entre Londres e uma ilha pequena pouco habitada ao oeste da Escócia. Sempre teve certeza de que ali viviam dragões, e por conta disso ficou encantada com a oportunidade de traduzir as memórias do maior Herói Viking de todos os tempos.
O epílogo sempre conta com o saudosismo de um Soluço já velho relembrando suas peripécias.
O epílogo sempre conta com o saudosismo de um Soluço já velho relembrando suas peripécias.
Banguela continua carismático e aprontando suas "artes."
As ilustrações estão cada vez melhores, dando ao livro uma característica 100% lúdica.
A narrativa é leve, despretensiosa, continua engraçada de forma à agradar a crianças e adultos.
Recomendo!
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